sábado, 2 de outubro de 2010

A FAMILIA EM RELAÇÃO ÀS DROGAS

O estudo das famílias é de fundamental importância para compreender por que uma pessoa toma drogas e com que propósito. Em suma, sua razão de ser um adito. Todos os sintomas tanto primitivos como recentes, num consumidor de drogas, geralmente se desenvolvem a partir de transtorno oriundos das relações familiares do individuo.
Nosso ponto de vista central é que a personalidade aditiva emerge dentro de um contexto familiar e social, caracterizado pelos modelos de interação orientados por uma ideologia que o Dr. E. Kalina denomina: " a existência tóxica".
Uma existência tóxica é uma vida contaminada, uma forma de viver que para sustentar-se necessita nutrir-se daquilo que a destrói. Dizemos que todo dependente de droga é um ser que de uma forma lenta ou rápida se autodestrói.
Portanto, podemos falar de uma configuração familiar pré-aditiva, sem que isso nos leve a desconhecer os elementos particulares de cada situação clínica, e de cada contexto socioeconômico, nem sua etiologia sócio-político.
Descobrir a adição do filho, certamente desata uma síndrome de alarme na família. A descoberta desencadeia certas mudanças no sistema com características próprias em cada grupo familiar. Há famílias que fecham filas em volta do adito; nas mais patológicas, geralmente o expulsam da casa. Animo-me a dizer que essa ultima é a modalidade que muitos preferem, tanto por famílias como por escolas, e a sociedade em geral.

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